Gostei do teu conto. Foi uma ideia interessante. No entanto, na segunda folha dizes: "Lavínia voltou do reino dos mortos, em pleno estado de decomposição, para vingar-se de todos os que aplaudiram a sua execução." Creio que o "-se" fica antes do verbo: para se vingar. O mesmo acontece no final da quarta folha, quando a Lavínia reencontra o Salvatore: "No que foste tu tornar-te?" O "-te" vem antes do verbo: No que te foste tornar?
Para acabar, reparei também em dois pequenos lapsos. No final da primeira folha: "Após dezenas de corpos mutilados, incinerados, e empilhados...", a vírgula antes do "e" é retirada; e na quinta folha "Como castelo de cartas, Lavínia foi-se desmoronando..." falta só o "um".
Tens razão em todas as observações. Eu li o texto diversas vezes, mas pelos vistos não foram suficientes. Obrigado pela tua atenção e por teres detectado todas estas faltas.
O teu texto é bastante diferente dos que temos lido nesta aula. E é precisamente isso que o torna tão interessante. Além de ter dados históricos e simbolismos antigos, em particular bíblicos e mitológicos, é carregado de uma visão moral que nos faz questionar até que ponto a vingança pode ser considerada uma saída mas, ao mesmo tempo, não conseguimos deixar de sentir compaixão pela protagonista. Gostei bastante do final, uma vez que quando o leitor respira de alívio pelo facto de Salvatore ter apaziguado Lavínia, surge novamente um outro monstro, mais pesado, real e cruel, que dá pelo nome de Santa Inquisição. Adorei a forma como nos descreves o monstro em que se tornou Lavínia e na sua redenção através de Salvatore. Todavia, acho a passagem um pouco abrupta, uma vez que ninguém passa de monstro a humano em tão pouco tempo. Ainda assim, entendo que tinhas poucas páginas para trabalhar o conto. Acho que devias de ponderar a hipótese de trabalhar um pouco mais no conto e, quem sabe, escreveres um maior e mais detalhado, em especial os símbolos que enriquecem tanto a tua escrita e a tornam farta em conteúdo.
Caros colegas,
ResponderEliminarPara uma melhor visualização do texto, peço que carreguem no botão que diz : "View in a fullscreen".
Optei pela utilização deste programa por ter tido dificuldades em colocar o texto no blogg através do método normal.
Sem outro assunto, despedindo-me atenciosamente
Fábio Cruz -39021-
Gostei do teu conto. Foi uma ideia interessante.
ResponderEliminarNo entanto, na segunda folha dizes: "Lavínia voltou do reino dos mortos, em pleno estado de decomposição, para vingar-se de todos os que aplaudiram a sua execução." Creio que o "-se" fica antes do verbo: para se vingar.
O mesmo acontece no final da quarta folha, quando a Lavínia reencontra o Salvatore: "No que foste tu tornar-te?" O "-te" vem antes do verbo: No que te foste tornar?
Para acabar, reparei também em dois pequenos lapsos. No final da primeira folha: "Após dezenas de corpos mutilados, incinerados, e empilhados...", a vírgula antes do "e" é retirada; e na quinta folha "Como castelo de cartas, Lavínia foi-se desmoronando..." falta só o "um".
De resto, nada mais a dizer :)
Esqueci-me de assinar o comentário xD : Ana Catarina Nº41087
ResponderEliminarAgradeço desde já o teu comentário.
ResponderEliminarTens razão em todas as observações. Eu li o texto diversas vezes, mas pelos vistos não foram suficientes. Obrigado pela tua atenção e por teres detectado todas estas faltas.
Atenciosamente,
Fábio Cruz
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarO teu texto é bastante diferente dos que temos lido nesta aula. E é precisamente isso que o torna tão interessante.
ResponderEliminarAlém de ter dados históricos e simbolismos antigos, em particular bíblicos e mitológicos, é carregado de uma visão moral que nos faz questionar até que ponto a vingança pode ser considerada uma saída mas, ao mesmo tempo, não conseguimos deixar de sentir compaixão pela protagonista. Gostei bastante do final, uma vez que quando o leitor respira de alívio pelo facto de Salvatore ter apaziguado Lavínia, surge novamente um outro monstro, mais pesado, real e cruel, que dá pelo nome de Santa Inquisição.
Adorei a forma como nos descreves o monstro em que se tornou Lavínia e na sua redenção através de Salvatore. Todavia, acho a passagem um pouco abrupta, uma vez que ninguém passa de monstro a humano em tão pouco tempo. Ainda assim, entendo que tinhas poucas páginas para trabalhar o conto. Acho que devias de ponderar a hipótese de trabalhar um pouco mais no conto e, quem sabe, escreveres um maior e mais detalhado, em especial os símbolos que enriquecem tanto a tua escrita e a tornam farta em conteúdo.
Susana Correia
N.º37786