Era o dia da abertura da feira!
Mais abaixo, destacava-se um pequeno anúncio:
Estás só!
Mas não é demasiado tarde. Procura-me!
É mesmo contigo.
Aquela que avisa, aquela que ajuda,
A cigana da feira.
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Estás só!
Mas não é demasiado tarde. Procura-me!
É mesmo contigo.
Aquela que avisa, aquela que ajuda,
A cigana da feira.
Era comigo. Só podia ser comigo! Não que acredite nestas coisas, mas o certo é que tinha vindo para Guadalupe, obedecendo a um estranho impulso. Nem imaginava que a feira ainda existia. No entanto, ali estava ela, ao fim de tantos anos, onde tudo começara…
Iria lá nem que fosse para confrontar a cigana, dizer-lhe que se enganara. Por outro lado, ela não estava completamente enganada... E quem sabe, talvez o encontrasse...
Preparei-me para sair. Sabia exactamente o que vestir! Já não tinha vinte anos, mas estava fora de questão usar a roupa sofisticada com que enchera o armário... acabei por escolher o vestido verde que comprara em Marrocos e umas sandálias confortáveis. Olhei-me ao espelho e não desgostei do que vi. Pensei em voltar à cor preta original do cabelo e deixá-lo crescer um pouco... Saí.
Não demorei muito a chegar ao meu destino. Parecia que o tempo não tinha passado por aqueles lados. A feira permanecia igual. Ao entrar, vieram-me ao pensamento todos os bons momentos que ali tinha passado com o Miguel.
Percorri cada recanto da feira na busca do meu sonho, mas não estaria eu a sonhar demasiado alto? Só queria voltar a senti-lo uma vez mais nos meus braços.
Não podia acreditar que ele estava ali mesmo a admirar um lindo colar de pedras vermelhas. Com o coração aos pulos, aproximei-me dele e sussurrei-lhe ao ouvido: “Até que enfim que te encontrei!”
Iria lá nem que fosse para confrontar a cigana, dizer-lhe que se enganara. Por outro lado, ela não estava completamente enganada... E quem sabe, talvez o encontrasse...
Preparei-me para sair. Sabia exactamente o que vestir! Já não tinha vinte anos, mas estava fora de questão usar a roupa sofisticada com que enchera o armário... acabei por escolher o vestido verde que comprara em Marrocos e umas sandálias confortáveis. Olhei-me ao espelho e não desgostei do que vi. Pensei em voltar à cor preta original do cabelo e deixá-lo crescer um pouco... Saí.
Não demorei muito a chegar ao meu destino. Parecia que o tempo não tinha passado por aqueles lados. A feira permanecia igual. Ao entrar, vieram-me ao pensamento todos os bons momentos que ali tinha passado com o Miguel.
Percorri cada recanto da feira na busca do meu sonho, mas não estaria eu a sonhar demasiado alto? Só queria voltar a senti-lo uma vez mais nos meus braços.
Não podia acreditar que ele estava ali mesmo a admirar um lindo colar de pedras vermelhas. Com o coração aos pulos, aproximei-me dele e sussurrei-lhe ao ouvido: “Até que enfim que te encontrei!”
Ana Catarina, Filipe Marques, Isabel Burgo, Tânia Almeida
Gostei bastante desta nova adição ao conto. Até agora pareceu-me sempre um pouco deprimente, é bom ver um pouco de alegria e esperança nesta história. E é bom que o personagem Miguel esteja de volta, a história perderia parte do seu attractivo sem esta personagem misteriosa.
ResponderEliminarAcho bem que tenham adicionado um parágrafo que fornece novas informações concretas sobre a protagonista, mas acho que poderiam tê-la composto mais um pouco.
Ao todo um bom trabalho, mas um pouco curto. Teria gostado se tivessem acrescentado mais informação.
-Filipe Gomes Nº41527
É com prazer que vejo a possibilidade de retorno do Miguel. Ao contrário da opinião do meu colega, penso que a história tem a medida certa. A possibilidade que deixam ao grupo seguinte de resgatar, ou não, o Miguel, parece-me ser uma excelente ideia.
ResponderEliminarQuanto à necessidade de um pouco de alegria na história, subscrevo as palavras do Filipe Gomes.
-Fábio Cruz 39021-
Correcções formais:
ResponderEliminarNem imaginava que a feira ainda existia. No entanto, ali estava ela, ao fim de tantos anos, onde tudo começara… = Nem imaginava que a feira ainda existisse. No entanto, ali estava eu, ao fim de tantos anos, no sítio onde tudo começara...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarAdorei a forma como vocês continuaram o conto. A maneira de pensar e agir está em consonância com a modelo de vida que a personagem tem seguido no decorrer de toda a acção. A ida à feira revelou-se a intriga da história. Vocês proporcionaram ao leitor a vontade de continuar a ler o resto da narração para que descobrir-se o que iria acontecer neste reencontro. Porém, o parágrafo que se inicia com a seguinte frase: "Era comigo. Só poderia ser comigo!" torna-se repetitivo. Podem excluir a frase inicial. A ideia de ênfase emocional contínua explícita mas, desta maneira encurta o texto e torna-o mais fluido, sem prender o leitor numa repetição desnecessária.
ResponderEliminarA questão da pontuação também se denota repetitiva. Porque colocaram tantas reticências e tão perto umas das outras? Acho que poderiam alterar isso. A ideia de pensamento hesitante não desaparece se colocarem pontos finais, pelo contrário a personagem está muito bem-criada para tal acontecer.
Aluna 39015