22/02/11

Conto Colectivo-Parte II (revisto)

Mergulho numa constante incerteza. Como seria a minha vida se nunca me tivesse junto a António? Teria casado com Miguel? Provavelmente não. Miguel respirava liberdade, amava em liberdade.

Mas se nunca me tivesse casado? Será que teria voado para mais perto dos meus sonhos? Sempre quis viajar, por tempo indeterminado, sem destino marcado. Até hoje, na realidade, todas as minhas viagens não passaram de turismo.

Eram cinco da manhã, levantei-me, sem ter pregado olho. Precisava de repensar a minha vida. Talvez voltando a Guadalupe encontrasse a chave das respostas que procurava.

Desembarquei e senti novamente aquele cheiro, aquele vozear, como se o tempo não passasse ali. Fiquei hospedada no mesmo hotel da última vez, aqui também nada mudara. Recostei-me na cama, peguei no jornal e foi, então, que li a notícia.


Ana Faia, Joana Maria, Hugo Baptista, Soraia Gonçalves

2 comentários:

  1. boas tardes! em passagem repentina, sugiro a colocação de etiquetas. as etiquetas permitem partilhar o texto de forma menos complicada, e é de fácil utilização: basta ir ao layout/esquema do blog e inserir. pois, clicando na etiqueta, e utilizando a mesma em todas as publicações referentes ao conto colectivo, a história torna-se de visualização mais simples e directa. fica a sugestão.

    40834

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  2. Esta versão está, sem dúvida, muito mais interessante, abrindo potenciais portas de desenvolvimento. Sugiro pequenas alterações:
    Até hoje, na realidade, todas as minhas viagens não passaram de viagens turísticas. = ... não passaram de turismo + Eram cinco da manhã, levantei-me, mas na verdade não dormi. = levantei-me sem ter dormido /pregado olho / repousado... + Talvez no regresso a Guadalupe = Talvez regressando / voltando a + não passasse em Guadalupe. = não passasse ali
    Introduzam, por favor, estas alterações de modo a que o grupo seguinte possa continuar o conto.
    Grata.

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